quinta-feira, 9 de julho de 2009

o cair da folha .

Já alguém dizia que a vida real não era um mar de rosas ; mas nunca acreditei nisso .
Uns ficam, outros vão . Deixamos, apenas, ficar aquilo que nos mantém com um sorriso na cara .
Não me arrependo de nada que possa ter acontecido .
Apenas lamento que tenhas matado tudo ainda tão no início .
Sorrisos que ficam ; palavras que marcam .
Aqueles que mais ninguém entende .
Ficaste porque fizeste para ficar, e passe o tempo que passar vais ser sempre aquele porto de abrigo, aquele escuro que me aconchega .
Marcaste com a tua personalidade, viste comigo, acolheste os meus medos e descomplexaste os meus defeitos .
Entendes coisas que muita gente não entende, sabes ver como ninguém aquilo que é invisível a olho nu .
És, sem dúvida, a paleta de cores de que se precisa para pintar uma vida .
A cada dia que passa, o olho brilha mais ao pensar naquele “talvez” .
És o mapa, a estrela que brilha mais intensamente lá no mundo mais longe .
És a lupa, o lápis que faz com que seja delineada uma nova linha .
És a música, o filme mais pedido .
És a revista que toda a gente quer ler, o tijolo mais açucarado .
Comparo-te ao café porque, apesar de ser escuro e de fazer mal, aqueces de uma só vez, adoças de um só trago .
Foram as conversas, os sonhos, as minhas palmas das mãos, a tua covinha (…) um mundo de coisas particularmente importantes .
Agora é desfazer, conseguir, entender e continuar a sorrir .
Esquecer ?
Não . Não és de esquecer .
“Guardar só o que é bom de guardar .”
Há sempre espaço para ti .
21 de Janeiro de 2009, 17h48 .
Aquele “olá” que mudou a minha vida .

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